PROPOSTA DA CHAPA RESISTÊNCIA E TRABALHO COLETIVO (2017-2019)

PROPOSTA DA CHAPA RESISTÊNCIA E TRABALHO COLETIVO (2017-2019)

Dando continuidade e ampliando iniciativas e ações da ABRAPEC no cenário brasileiro e ibero-americano, nossa proposta de chapa tem como princípio o trabalho coletivo que apoie a formação de cidadãos para a vida e para a sociedade com base no respeito e na solidariedade ao outro, em todos os níveis da educação científica e tecnológica, respeitando a diversidade e as diferenças, rejeitando todas as formas de preconceito e discriminação. Para isso, visa, fundamentalmente:

  1. Concentrar esforços para que o XII ENPEC seja realizado no Norte, Nordeste ou Centro-Oeste a fim de descentralizar o local de realização do ENPEC, que desde a sua 1ª edição, é realizado nas regiões Sul e Sudeste. Entendemos que é preciso dar visibilidade à área de Educação em Ciências nessas regiões, como forma de defesa e de fortalecimento das instituições públicas de todos os lugares do nosso país.
  2. Ampliar e reestruturar o formato das Escolas de Formação de Pesquisadores (EFPEC), que inspiradas na versão da VI EFPEC realizada em 2016, continuarão a ser descentralizadas e terão seu número de vagas ampliado, com público-alvo, incluindo também alunos de Mestrado, assim como de Doutorado da área de Educação em Ciências (Ensino de Física, Biologia, Química, Geologia, Saúde e Ambiente e áreas afins), abrangendo, agora, as cinco regionais da ABRAPEC. Com a finalidade de estarem mais tempo imersos em seus temas de pesquisas, grupos de discussão com outros estudantes e pesquisadores experientes acerca de seus projetos de investigação em andamento serão também realizados. Pesquisadores sêniores também serão convidados para ministrar cursos e oficinas, debatendo questões atuais da pesquisa em Educação em Ciências com os estudantes tendo como referência suas pesquisas em desenvolvimento.
  3. Continuar o trabalho de fortalecimento da Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (RBPEC) como um veículo de publicação de pesquisas de qualidade na área de Educação em Ciências, de forma que a mesma possa seguir contribuindo para a disseminação de novos conhecimentos relevantes produzidos no Brasil e no exterior.
  4. Intensificar as formas de trabalho conjunto entre a ABRAPEC e o Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (FORCECEM), de modo a produzir ações coletivas relativas às políticas da pós-graduação na área de Educação em Ciências, à avaliação dos programas e às publicações da área.
  5. Dar maior visibilidade à produção intelectual da área de Educação em Ciências, em especial, aos projetos voltados à educação básica, no Brasil e na América Latina, a partir da criação de um portal (ou repositório), no qual links de projetos, grupos de pesquisa, revistas da área, teses premiadas, registros dos eventos, Atas sejam divulgados. Criar espaços de resgate da história da pesquisa em Educação em Ciências em nosso país e seu compromisso com a educação básica, assim como difundir tendências contemporâneas e fomentar debates e discussões.
  6. Promover a discussão, no âmbito interno e externo, fortalecendo ainda mais a presença da ABRAPEC nos debates, na avaliação e reivindicação de políticas públicas, para promover formas mais amplas e inclusivas na Educação em Ciências. Propomos criar estratégias que possam mobilizar grupos de pesquisa e pesquisadores da associação com o objetivo de provocar pesquisas acerca de políticas educacionais.
  7. Intensificar os vínculos de nossa associação às associações da área de Educação em Ciências na América Latina com o intuito de fortalecer políticas de pós-graduação e de formação docente sintonizadas com as necessidades dos países ibero-americanos e de outras regiões. Possibilidades de aproximação envolveriam ações como fórum de debate, espaço para integração maior nos ENPEC, publicação de um número especial na RBPEC ou em revistas latino-americanas da área, links na página da ABRAPEC que divulguem de forma centralizada as diferentes associações latino-americanas.
  8. Ampliar o intercâmbio com educadores, criando espaços de discussão junto aos colegas professores da educação básica. A promoção de seminários, grupos de discussão, eventos pode ser uma ação desenvolvida pelas representações regionais da associação integrada às redes de ensino.
  9. Dialogar de forma mais efetiva com os coletivos Educação para as relações étnico- raciais, gênero, entre outros, para assim fortalecer e dar visibilidade às suas reivindicações. Promover produção de conhecimento na Educação em Ciências, apoiando políticas e ações contrárias à discriminação, preconceito e racismo.
  10. Defender a valorização dos conhecimentos populares e tradicionais advindos dos grupos socialmente excluídos como os dos povos indígenas, das comunidades quilombolas, promovendo um diálogo de saberes.
  11. Criar grupos de trabalho temáticos para promover discussões, atividades e publicações pelos associados, estimulando debates sobre a pesquisa em Educação em Ciências e suas relações com a ciência, a tecnologia, o meio ambiente e a sociedade.

 

O processo de constituição de nossa chapa e de elaboração deste documento envolveu a participação de vários colegas. Convidamos os colegas interessados em participar de nossa futura gestão à frente da ABRAPEC a entrar em contato conosco, sugerindo outras iniciativas.

 

A chapa Resistência e Trabalho Coletivo está composta da seguinte forma:

Presidente: Fernanda Ostermann (UFRGS)

Vice-presidente: Suzani Cassiani (UFSC)

Tesoureiro: Maria da Conceição de Almeida Barbosa Lima (UERJ)

Secretário Executivo: Aline Andréa Nicolli (UFAC)

Secretário-adjunto: Márcia Gorette Lima da Silva (UFRN)

Representante da Região Norte: Welton Yudi Oda (UFAM)

Representante da Região Nordeste: Paulo Marcelo Marini Teixeira (UESB)

Representante da Região Centro-oeste:  Wellington Pereira de Queirós (UFMS)

Representante da Região Sul: Rochele de Quadros Loguercio (UFRGS)

 

One thought on “PROPOSTA DA CHAPA RESISTÊNCIA E TRABALHO COLETIVO (2017-2019)

  1. ​Parabéns a todos os componentes da chapa “Resistência e Trabalho Coletivo”, por esta proposta que valoriza o caráter dialógico e de construção coletiva também como forma de resistência e ação politica!

    Sugiro que se amplia esse diálogo, incluindo a área das ciências humanas e sociais, em uma interlocução interdisciplinar, que com certeza será muito instigante e enriquecedora para todos!

    Toda minha torcida e apoio a vocês!

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